Na manhã desta sexta-feira, 24, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) sediou uma nova leitura pública do projeto da 3ª Bienal da Bahia, que tem início no dia 29 de maio em mais de 50 espaços de Salvador e interior do Estado. A leitura foi realizada no auditório Glauber Rocha, localizado no PAF III (Ondina), pela curadora-chefe da Bienal, Ana Pato, que substituiu Marcelo Rezende, diretor do MAM-BA, devido a um imprevisto.

Esta edição da leitura pública aconteceu na UFBA l Foto: Blenda Tourinho

Ana Pato apresentou o projeto da Bienal, retomando a história dos eventos realizados no mundo, como nas cidades de Veneza e Havana – esta última tendo uma forte aproximação e influência nas bienais realizadas na Bahia em 1966 e 1968.

“Como retomar os desejos interrompidos dessas bienais? O retorno da Bienal da Bahia se trata de um dever da memória”, afirmou a curadora. Ela ressaltou a importância da retomada do evento após 46 anos sem acontecer na Bahia, além de explicar sobre o tema central É Tudo Nordeste? e a estrutura temática, bem como abordar as estruturas curatoriais propostas. Para ler o projeto na íntegra, clique aqui.

Além de apresentar a proposta e o planejamento da Bienal, o encontro marcou a abertura do Edital da 2ª edição do Programa Cursos Livres, parceria entre o MAM-BA e a UFBA. Também estiveram presentes Blandina Felipe Viana, pró-reitora de Extensão Universitária, e Pedro Luís Bernardo da Rocha, coordenador de programas e projetos da Pró-Reitoria de Extensão da UFBA, além de Lica Moniz, coordenadora do Núcleo de Arte e Educação do MAM-BA e diretora educativa da Bienal.

“Tentaremos potencializar os três eixos (a Terra, o Homem e a Luta) com pesquisas acadêmicas”, explicou Lica Moniz sobre o objetivo dos Cursos Livres, que estão com inscrições abertas para projetos de docentes da Universidade Federal da Bahia até o dia 18 de fevereiro. Esta edição faz parte da programação educativa da 3ª Bienal da Bahia e é inspirada na obra Os Sertões, de Euclides da Cunha. Saiba mais aqui.

A curadora Ana Pato e o coordenador da PROEXT-UFBA Pedro Luís Bernardo da Rocha l Foto: Blenda Tourinho