Formação de Curadores debate história das exposições

O encontro do projeto Museu-Escola Lina Bo Bardi | Formação de Curadores realizado na última sexta-feira, 9, no Mosteiro São Bento, trabalhou a história das exposições e bienais da Bahia e do Brasil. O conteúdo estudado faz parte do módulo ministrado por Fernando Oliva, curador adjunto da 3º Bienal da Bahia.

Durante o módulo, os participantes estabeleceram paralelos entre as exposições ocorridas no país e a importância que é dada as exposições no Rio de Janeiro e São Paulo. “A gente está trabalhando com um assunto que raramente é tratado na história da arte brasileira, especialmente aqui da Bahia. A história da arte brasileira foi escrita, em grande parte, por críticos formados nas universidades do Rio e de São Paulo”, destacou Oliva.

Para que os contemplados com o curso entendessem melhor a maneira como são realizadas as bienais, Oliva comentou como são feitas as de Veneza, na Itália, e as do Brasil. O encontro fez ainda um apanhado histórico sobre as bienais da Bahia de 1966 e 1968, além de tratar sobre a 3ª Bienal, que começa no dia 29 de maio, e a importância do curso para os profissionais de curadoria.

“A formação é uma maneira de repensar a geopolítica da arte e como a história da curadoria é contada, além de fazer com que os participantes possam replicar esses métodos de trabalho e a experiência no seu contexto local”, concluiu o curador.

Para Grácia Rosário, contemplada com o projeto “Um viés na imagística”, a formação de curadores uma educação global, multi e interdisciplinar, auxiliando a curadoria de projetos que levem à comunidade baiana mais conhecimento e dinâmica para o museu.

O segundo momento do curso ocorreu na tarde desta segunda, 12, com aula expositiva sobre a arte, as exposições culturais e sobre o intercâmbio que pode ser feito entre as produções artísticas no Brasil e no exterior. O encontro foi realizado no Casarão do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA).